A Filha Mais Velha

Dizem os entendidos que dá sorte vestir uma cueca azul na passagem de ano. Eu não sou de modas nem costumo ir em conversas de entendidos. No entanto, para ver se as coisas me correm melhor neste ano novo que está já atrás da porta, resolvi comprar a bela da cueca azul para vestir amanhã à noite, pode ser que tenha mais sorte do que até então. Desejo um ano de 2009 muito melhor que o de 2008 a todos os meus dois ou três leitores!

Parece que, tal como já tinha dito, vou de férias, sim, porque um conjunto de folgas e tolerâmcias e afins, se podem considerar férias, afinal, é um conjunto de dias sem trabalhar. Adeus aos turistas, às cobras, aos coleguinhas, às osgas, aos desumidificadores e aos folhetos turísticos. A bem dizer, só volto para o ano. Mas, já sei como vai ser: tenho milhares de coisas que fazer e vou deixar metade para trás, porque, apesar de serem muitos dias, vou andar para a frente e para trás. Vem o paizinho, oh filha vai alí, oh filha vai lá ao banco. Depois vem a mãezinha, oh tu aí, vai lá comprar um quilo de cenouras à cooperativa, vai lá buscar lenha, e pronto, lá andarei eu às voltas, a fazer render o combustivel. Sem nunca esquecer as vizinhas, avózinha e tiazinha, que também pedem os seus recadinhos, oh se pedem, mas também dão. Ah, e depois, ainda tenho as funções e tesoureira lá do sítio, é ir a outro banco, tirar fotocópias, ligar ao pessoal para dar uma mãozinha no evento, enfim, um ro

Parece que já comprei UMA prenda de Natal, eu não queria mas, teve de ser, foi para uma pessoa cuja atenção tenho descurado nos últimos anos mas, ele também só tem 11 anos, ainda temos muita vida pele frente: o meu afilhadito.

1- Detesto cobras, sejam verdadeiras, de plástico e de madeira, não adianta porque eu tenho medo de todas e vou continuar a gritar e a assustar-me cada vez que encontrar uma. Tenho medo de cobras, lagartos, lagartixas, osgas, aranhas, ratos, morcegos e afins. 2 - Parece que graças às festividades que se aproximam, ao evento que estou a organizar e, por muito que me custe, tenho de admitir, ao Socrates, vou de féééérrrrriiiiass, eh eh, adeus cobras e cobrinhas!

Estou zangada comigo própria porque já devia ter publicado este texto há mais de uma semana. No entanto, mais vale tarde do que nunca! Dia 6 de Dezembro foi um dia especial para muitos de nós; nos que há 7, 6 e 5 anos atrás gritávamos a plenos pulmões a frase/título deste texto, nos bons tempos de caloiros do IPT. Pois bem, parece que foi ontem que entrámos para o Politécnico em Tomar mas, já passaram muitos anos, desde então. Foram tempos que vamos registar para sempre nas nossas memórias: as vivências, os colegas, as noitadas, as suecadas, alguns professores, enfim, estórias para contar e recordar. Com o fim do curso, cada um de nós seguiu os seus destinos. Naquele primeiro sábado do último mês do ano, voltámos ao convívio. Estiveram presentes os seguintes excelentíssimos ex-alunos de GTC: David Cadete (que parece que está de partida para os States). Daniela (que continua pequenina). David Nunes (que desapareceu misteriosamente). João Santos, que entretanto casou - acompanhado da sua

Nesta época natalícia em que quase todos vibram com ela, menos eu - mas acho que não sou a única -, não há mesmo nada de positivo em mim. Sim, porque ao contrário do comum mortal, o Natal ainda me deprime mais, pela sua conjuntura e pelas manifestações fingidas que por aí abandam. Consequentemente, não há mesmo mais nada que me alegre, nem pessoal nem profissional, a não ser aquele pequeno pormenor, que eu espero ser "em grande", de dia 6! Lá vos espero naquela bela cidade, caros colegas e amigos, de luta árdua! Melhores dias se adivinham, quem sabe, para o início do próximo ano, porque, pelos vistos, há por aí uma meia dúzia de novidades, oh se há, que o futuro seja muito próspero, é que eu desejo!