O ano que hoje acaba

O ano que hoje acaba fica inevitavelmente marcado pela minha falta de saúde e consequentes operações que me condicionaram os três últimos meses.

Sem dúvida que fiz muita produção pois, nos restantes meses, trabalhei bastante e mantive a minha maneira de ser de querer sempre ajudar os outros e fazer tudo pelos outros.
Este foi mais um ano em que li pouco ou nada, sem dúvida, uma situação a corrigir no próximo ano.
Foi um ano em que fiz muitas compras, sobretudo de supermercado, as minhas preferidas.
Ainda não foi este ano que curei os meus males dos pés mas consegui encontrar o caminho para essaa cura em definitivo.
Fui duas ou três vezes ao ginásio e gostei; resta-me, no novo ano, perceber se poderei ou não continuar porque, em 2015, emagreci e engordei mas a minha principal ambição é emagrecer. 
As férias deste ano não foram na praia mas tive férias num momento específico do ano que acho que vou querer manter. 
Quase que fomos viajar de avião mas a falta de saúde não o permitiu, talvez uma questão a remarcar para o novo ano. 
Vi teatro, dança e espectáculos de música e um dos marcos deste ano foi ter ido à Opera pela primeira vez.
A actividade politica foi constante no ano que termina, duas campanhas eleitorais e muita luta pelo meio fez com que a esta actividade ocupasse grande parte do meu ano, cada vez com mais responsabilidades; um dos objectivos para o novo ano é cimentar e melhorar cada vez mais essas responsabilidades.
Como sempre, maquilhei me menos do que queria e do que devia mas uma das decisões a partir de janeiro é cuidar cada vez mais do visual.
No ano que acaba tomámos a (acertada) decisão de não sermos sempre nós a fazer as manutenções cá em casa e em bom tempo tomámos essa decisão, pois, durante os últimos meses, não pude colaborar e o Marquinho também mereceu algumas folgas, porque a nossa casa é pequena mas como qualquer casa, dá muito trabalho.
A par da minha paragem forçada a aquisição da Bimby marcou definitivamente o ano que hoje termina; apesar de um pouco sética no início, hoje em dia já não faço nada sem a Bimby: eliminei muitos pequenos electrodomésticos e cada vez que penso em fazer uma nova receita, é sempre uma receita "by Bimby" ou então adapto-a de forma não usar os tachos. É certo que não se pode deixar em definitivo o fogão, porque há sempre uns fritos a fazer, mas a Bimby realmente simplifica muita coisa, sobretudo a loiça que (não) se suja.
Uma "inovação" que tivemos foram mesmo as três vizinhas e os seus animais de estimação: pela primeira vez temos vizinhos de verdade, vizinhos com quem contamos e que podem contar connosco.
Em setembro, fiz algo que quero fazer todos os setembros: ir à Festa do Avante, e um desafio para 2016 é não ir em modo solteira, porque só quem lá vai é que tem noção da dimensão da Festa e tem a obrigação de cativar outros para também estes não quererem deixar de ir nunca mais.
Em jeito de conclusão, não posso deixar de referir que cada vez mais o tempo corre e que apesar de ter estado três meses em casa, o tempo correu e nunca fiquei desanimada com a situação.
No ano passado escrevi: "como eu costumo dizer, o mais importante que temos é a saúde, sem saúde, nada feito, por outro lado, devemos viver e aproveitar a vida ao máximo".
Os meus votos de saúde e para aproveitarmos a vida continuam mas neste ano tive mesmo a certeza da importância da saúde nas nossas vidas, sem ela nada feito mesmo.

Bom 2016 para mim e para as pessoas boas que me rodeiam e que sentem algo de positivo por mim pois são essas que devemos ter ao nosso lado.
(no tempo em que tive doente consegui perceber quem é quem)

Comentários

Vizinha de baixo disse…
Bonito Susaninha :)

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